Os mitos e Jesus Cristo

Segundo o Dicionário Aurélio, uma das definições do vocábulo mito é "a representação de fatos ou personagens reais, exagerada pela imaginação popular, pela tradição, etc." Muitos são os mitos que a sociedade tem exaltado. Quero, porém, falar de dois entre os mais eminentes do mundo artístico e de seus seguidores.

Primeiro, Elvis Aaron Presley, ou apenas, Elvis Presley. Foi, em sua época, o maior artista e sabia disso. "Ele usava um cinto gigante com a inscrição "The World Champion Entertainer" (O Maior Artista do Mundo) para o caso dos críticos não saberem com quem estavam lidando." Fez muitos filmes, lotou ginásios e estádios ao redor do mundo, comprou uma mansão, que chamou de Graceland, enlouqueceu multidões, mas não conseguiu se livrar de drogas para manter a energia no palco e de drogas para dormir após suas apresentações, tendo o uso excessivo delas evoluído para um nível de abuso assustador.

O final da história é conhecido: "Elvis Presley morreu em Graceland em 16 de agosto de 1977, com 42 anos de idade. Sua namorada, Ginger Alden, o encontrou caído na banheira. Os paramédicos foram chamados, mas não conseguirem reanimar Elvis e ele foi levado ao Baptist Memorial Hospital, onde novas tentativas de ressuscitação falharam. Ele foi declarado morto por seu médico, Dr. George Nichopolous, que listou a causa oficial da morte como arritmia cardíaca. Com o passar dos anos, a causa da morte de Elvis geralmente tem sido apontada como o uso simultâneo de diversos medicamentos, ou a interação de várias drogas."

Depois, Michael Joseph Jackson, ou Michael Jackson. Desde a infância, junto com seus 4 irmãos, que formavam o "Jackson´s Five", mostrou o seu talento. Em sua carreira solo, vendeu com o álbum "Thriller", mais de 100 milhões de cópias, sendo o mais vendido de todos os tempos. Casou-se com Lisa Presley, construiu um rancho chamado de Neverland (Terra do Nunca), foi aclamado o Rei do Pop, mudou sua aparência e cor, foi acusado de pedofilia, viciou-se em medicamentos, doses de substâncias similares à morfina e... morreu.

"O cantor e compositor Michael Jackson, 50, morreu às 18h26 (horário de Brasília) da quinta-feira, 25/06, após sofrer uma parada cardíaca em sua casa, em Los Angeles. Segundo o jornal "Los Angeles Times", os médicos do hospital da Universidade da Califórnia confirmaram a morte do cantor, que teria chegado ao local em coma profundo. De acordo com o site "TMZ", um membro da família contou que uma injeção de Demerol, narcótico similar à morfina, teria sido a causa do ataque cardíaco. Familiares disseram que a dosagem teria sido "excessiva"."

Muitos aspectos em comum. Celebrados, amados, exaltados, idolatrados. Milhões de dólares em bens. Milhões de dólares em dívidas. Reis de sua época, ou melhor, reis de sua época. Até mesmo deuses - pois com "D" só tem um - para os amantes do rock n´roll e do pop. Apesar de tudo, infelizes, depressivos, dependentes de remédios - drogas? - e mortos devido a essa dependência.

E com a principal característica de um mito: após a sua morte, tudo que é positivo torna-se superlativo. E o negativo? Bem, mito não tem lado negativo. Para os seus seguidores, até mesmo a morte é questionada. Quem não já ouviu falar que "Elvis não morreu"? E já há "dúvidas" entre os fãs se Michael Jackson realmente partiu para a eternidade.

E Jesus Cristo? Este não é mito. É Jesus Cristo. Não viveu 33 anos de glória terrena, mas é o Rei da Glória. Quem, como Ele, é antes e depois? Primeiro e Último? Início e Fim de tudo? Rei dos reis e Senhor dos senhores? E que se auto-denomina?

"Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, o primeiro e o derradeiro." (Apocalipse 22.13)

"E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores." (Apocalipse 19.16)

Os seus seguidores também são diferentes. Com uma característica ímpar: não negam a sua morte. Ela não foi o fim de tudo. Foi uma etapa que precisava ser enfrentada, vencida e controlada por Ele para sempre.

"E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno." (Apocalipse 1.18)

2 comentários:

  1. Glórias ao Senhor Jesus Cristo eternamente!

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  2. É sempre importante destacarmos a singularidade de Cristo em detrimento de qualquer tipo de ídolo que o coração humano tende a se curvar.

    Que Deus o abençoe

    Pr. Carlos Eduardo
    http://teologianosite.blogspot.com/

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