Natal sem Jesus, Ano Novo com Ele


Eu nunca presenciei e também não ouvi falar de uma festa de aniversário em que o aniversariante não esteja presente. É difícil imaginar tal cena.

A mesa preparada: uma linda e deliciosa torta, salgadinhos à vontade, quitutes diversos...

Convidados elegantemente vestidos, todos muito felizes, trazendo os seus presentes para...

“Por falar nele, onde está o aniversariante?” Aquele convidado mais íntimo pergunta ao organizador da festa. “Não sei, mas já está chegando.”

O tempo passa. A situação começa a ficar constrangedora. As mesas já estão com os seus lugares devidamente preenchidos. Os convidados comentam entre si: “Meu Deus, que coisa terrível. Nunca imaginei que ele fosse tão mal educado. Que absurdo não comparecer à sua festa de aniversário.”

Como não tem mais o que fazer, o organizador da festa libera os garçons para servirem as guloseimas, pede para que “soltem” o som e vai de mesa em mesa agradecendo a presença de todos. Há um detalhe, porém, que ele não pode contar para ninguém: ele preparou a festa, mas esqueceu de chamar o aniversariante.

Por mais absurdo que esse episódio seja, infelizmente, aconteceu em muitas festas de Natal. Nelas, tudo estava muito bem preparado, mas esqueceram de convidar o aniversariante: Jesus.

As desculpas foram muitas. Alguém disse: “Mesmo se convidado, Ele não viria porque não gosta de festa.” Outro, em um lugar distante, afirmou: “Não há muita certeza, mas parece que alguém ouviu umas batidas na porta, mas o som estava tão alto, todo mundo conversando, se divertindo...”

O primeiro desconhece o Senhor. Ele gosta de festa. E, se algo faltar, também está presente para dar a solução. “Fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas. E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser. E estavam ali postas seis talhas de pedra... Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima. E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram. E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo. E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho. Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.” (João 2:1-11)

A outra família perdeu a melhor oportunidade da sua vida em receber Jesus em sua casa. Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Apocalipse 3:20)

Alguém pode pensar: “Se me fosse dada outra chance, eu não a perderia por nada nesse mundo. No próximo Natal, vou convidá-lo.” O outro dirá: “Eu ficarei na porta recebendo todos os convidados. Não há como Ele não entrar em minha festa de Natal no próximo ano.”

Eu tenho uma ótima notícia para ambos. Não precisarão esperar pelo Natal de 2012. Ele está, agora, esperando o seu convite e, também, batendo em algumas portas.

Se você não passou o Natal com Jesus, convide-o para adentrar o Ano Novo com Ele. 

Feliz 2012!

Palmadas, cassetete ou algemas?


O título já deixa claro qual a minha posição sobre a “Lei das Palmadas”: sou absolutamente contra e, sinceramente, acho absurda essa discussão.
E não é por ter intimidade com a prática. Pouco, muito pouco, sofri com elas quando criança. E faço pouquíssimo uso com os meus filhos. 
Apesar disso, é de uma desfaçatez impressionante este tema entrar em pauta e ser aprovado ridiculamente como foi. Será que o problema das gerações atuais e futuras é a disciplina – aqui incluída a palmada – administrada pelos pais? Ou será exatamente a falta dela?
Cabe aqui também uma crítica ferrenha aos deputados –evangélicos ou não - que, inicialmente, defenderam que o texto falasse sobre “proibição a agressões físicas” e aprovaram um texto com “proibição a castigos físicos”. Não é necessário explicar a diferença entre agressão e castigo.
Mas é obrigatório dizer que a Bíblia Sagrada trata sobre este tema também: Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno.” (Provérbios 23:13-14)
Para quem vê aqui uma apologia clara à violência infantil, na verdade, há uma íntima relação disciplina e correção, relação esta que se inicia na infância, mas que nos seguirá por toda a vida.
E tem mais: Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.” (Hebreus 12:7-8)
Este texto bíblico, para mim, simplesmente destrói a argumentação existente nessa lei. Quer dizer que os pais são responsáveis pelo cuidar (alimentação, moradia, vestuário e educação), ou seja, tem apenas deveres, mas não possuem mais o direito – que também é um dever – à correção dos filhos? Segundo a Bíblia, teremos, então, uma geração de bastardos?
Espero que não, senhores pais. Mesmo que estejamos sujeitos, como diz a nova lei, “pais que maltratarem os filhos sejam encaminhados a programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de receberem advertência. A criança que sofrer a agressão deverá ser encaminhada a tratamento especializado. As medidas serão aplicadas pelo juiz da Vara da Infância. Teresa Surita destacou que não há, no texto, qualquer previsão de multa, prisão ou perda da guarda dos filhos.”
Além de absurda, ambígua. Se o texto fala de maus tratos, o que temos mais próximo disso não são as agressões? E porque esta palavra não foi a escolhida para o texto da lei?
Aproveito para agradecer à relatora do projeto, agora lei, deputada Teresa Surita (PMDB-RR), por não incluir “multa, prisão ou perda da guarda dos filhos”. Foi um ato de extrema coragem não permitir que pais que deram uma palmada não se juntem aos “ladrões de galinhas” para cumprirem uma extensa pena de prisão. Agradeço, em nome de muitos pais brasileiros, por não permitir também a perda da guarda dos filhos, para serem exemplarmente educados pelo Estado brasileiro.
Pais, por favor, não troquem a palmada – não a agressão e covardia – de agora, pelo cassetete na adolescência e, na idade adulta, as algemas.