Instrui o menino no caminho em que deve andar...



O vídeo acima mostra um “pai” – se mesmo com aspas pode ser chamado assim – ensinando a seu filho e à sua sobrinha como atirar, assaltar e dar coronhada. Rafael Borba, sequestrador de uma mãe e uma criança de 3 anos, procurado pela polícia, condenado por assalto e ex-foragido da Justiça do Paraná, pois já foi preso. Quem fez a gravação? A “mãe” do menino.

Este fato tenebroso me fez refletir no seguinte versículo:

“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.” (Provérbios 22.6)

Paradoxalmente ao significado real do que Salomão escreveu, o sequestrador está instruindo o seu filho e a sua sobrinha no caminho em que ele anda e que, inevitavelmente, os seus filhos devem andar.

E não se desviarão dele. Exceto se, em primeiro lugar, houver uma atuação divina que faça uma mudança radical nessa família.

Se o Estado agisse como guardião que, no Brasil, infelizmente não é.

Se houver “alguém que escape” na família, pois, além do pai, a mãe, a avó e uma tia maternas também foram cúmplices no sequestro.

Ou seja, sem família, sem Estado e, neste momento, sem Deus.

Ainda bem que Este, o Todo-poderoso, atua sem licença de tutor, Estado...

E nós, Igreja do Senhor? Quão felizes somos, pois além de Deus, temos a família, se não podemos contar integralmente com o Estado.

Apesar de perceber muitas famílias cristãs que não submetem seus filhos ao controle divino, ao controle espiritual da Igreja.

Filhos de pais, muitas vezes, extremamente obedientes a um rigoroso regime em sua juventude e, hoje, completamente permissivos e sem autoridade.

Pais que não reconhecem que falham disciplinarmente e que dizem abertamente: “Se ´tocar´ no meu filho, eu me desvio, saio da Igreja, entrego o cartão de membro...”

Não atuam como família, nem aceitam a disciplina da Igreja.

Mas, infelizmente, contribuem para o crescente sucesso de indivíduos como Rafael Borba.


“Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos.” (Hebreus 12.8)

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