Cultos que marcam

Tendo nascido em lar evangélico, muitos são os cultos que marcaram a minha vida. Seria hipocrisia dizer que são todos, pois há claramente "Aqueles" que não saem da memória. São eles:

1) Cruzada em Santa Rita-PB com o Pr. Geziel Gomes:
Tinha aproximadamente 8 anos quando fui a esta cruzada. Jesus curou algumas pessoas, mas o que mais me marcou foi uma surdo-muda, que falou as "primeiras palavras" como uma criança, para toda a multidão ouvir.

2) Festa da Mocidade em Mandacaru, João Pessoa, PB, ano de 1991:
Em dois dias, o Senhor batizou com o Espírito Santo mais de 30 pessoas. Houve um momento que pudemos ver "brasas sendo acendidas" pelo fogo pentecostal.

3) Culto doméstico na residência da minha avó em 09/09/1993: Neste dia, fui batizado com o Espírito Santo. O poder de Deus é, realmente, algo sobrenatural, inefável, realmente "não pode ser expresso por palavras."

4) Culto de ratificação do Pr. José Carlos de Lima como Pastor-presidente da Igreja:
Confirmei, naquele dia, que Deus exalta e usa quem quer e no momento escolhido por Ele.

5) Culto doméstico em maio de 2009:
Costumeiramente sou o responsável pela leitura do texto bíblico. Minha filha, Adna, 06 anos, pediu para ler e nos trouxe a seguinte mensagem:

"Do homem são as preparações do coração, mas do Senhor, a resposta da boca." (Provérbios 16.1)

Exatamente o que eu e minha esposa precisávamos ouvir.

6) Culto público em Mandacaru, João Pessoa, PB, em 07/06/2009:
O Senhor Jesus nos deixou claro que é o "Senhor que sara" e que "os sinais seguirão aos que crerem", nos trazendo uma poderosa mensagem sobre Cura e batizando com o Espírito Santo.

Sabe o que acho mais interessante nesta lista? Ela é dinâmica. Pois o próximo culto que você vá, pode ser o que mais marcará a sua vida.

Hoje, porém, quero saber: Qual é o culto que marcou a sua vida? Ou quais são? Compartilhe conosco.

“Saia do lugar que limita a tua visão”



Se você acha que já ouviu – ou leu – esta frase, isto já deve ter acontecido. É um trecho de uma “fala espontânea” do louvor “Deus de Promessas” e a inspiração desse texto.

Contudo, não vou me ater apenas à visão ou aos outros quatro sentidos. Quero generalizar: “Saia do lugar que limita a tua benção.”

Benção, que pode estar limitada à visão, audição, tato, olfato ou paladar. Ou à influência negativa dos escarnecedores que nos cercam, dos traumas passados, do momento presente, dos sentimentos destrutivos (inveja, ódio, rancor, enfim, raiz de amargura) ou, até mesmo, de sair, literalmente, do lugar que você está e ir à procura da benção.

Para esta situação literal, eis Salomão: “Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas.” (Provérbios 22.13) Este está limitado interiormente; não encontra forças em si mesmo. Encontra um gatinho; corre com medo de um leão. Olha para um rato; assusta-se com um elefante. Uma criança, meu Deus, que gigante! Esqueceu que, na Palavra de Deus, crente fiel mata leão e, também, gigante.

Quanto ao limite dos sentidos, Geazi é o exemplo claro de alguém com a visão - não a física, mas a espiritual - limitada. Alguém chamado “moço do homem de Deus”, mas que se viu cercado apenas de inimigos. Precisou do pedido de Eliseu e da resposta divina: “E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu.” Ou seja, o lugar em que ele estava, o patamar espiritual em que se encontrava, não o permitia ver que “o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.” (II Reis 6.17)

Por fim, “o lugar que limita a tua benção” pode ser a multidão, como o foi para a mulher que tinha um fluxo de sangue. Apesar da debilidade física, da multidão que “apertava e oprimia”, ela pensou: “A minha benção está tão perto, que eu vou sair do meu lugar, enfrentar aperto, empurrão, mas saio do outro lado desta multidão e toco nEle”.

Resultado: “Alguém me tocou, porque bem conheci que de mim saiu virtude.” (Lucas 8.46)

Instrui o menino no caminho em que deve andar...



O vídeo acima mostra um “pai” – se mesmo com aspas pode ser chamado assim – ensinando a seu filho e à sua sobrinha como atirar, assaltar e dar coronhada. Rafael Borba, sequestrador de uma mãe e uma criança de 3 anos, procurado pela polícia, condenado por assalto e ex-foragido da Justiça do Paraná, pois já foi preso. Quem fez a gravação? A “mãe” do menino.

Este fato tenebroso me fez refletir no seguinte versículo:

“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.” (Provérbios 22.6)

Paradoxalmente ao significado real do que Salomão escreveu, o sequestrador está instruindo o seu filho e a sua sobrinha no caminho em que ele anda e que, inevitavelmente, os seus filhos devem andar.

E não se desviarão dele. Exceto se, em primeiro lugar, houver uma atuação divina que faça uma mudança radical nessa família.

Se o Estado agisse como guardião que, no Brasil, infelizmente não é.

Se houver “alguém que escape” na família, pois, além do pai, a mãe, a avó e uma tia maternas também foram cúmplices no sequestro.

Ou seja, sem família, sem Estado e, neste momento, sem Deus.

Ainda bem que Este, o Todo-poderoso, atua sem licença de tutor, Estado...

E nós, Igreja do Senhor? Quão felizes somos, pois além de Deus, temos a família, se não podemos contar integralmente com o Estado.

Apesar de perceber muitas famílias cristãs que não submetem seus filhos ao controle divino, ao controle espiritual da Igreja.

Filhos de pais, muitas vezes, extremamente obedientes a um rigoroso regime em sua juventude e, hoje, completamente permissivos e sem autoridade.

Pais que não reconhecem que falham disciplinarmente e que dizem abertamente: “Se ´tocar´ no meu filho, eu me desvio, saio da Igreja, entrego o cartão de membro...”

Não atuam como família, nem aceitam a disciplina da Igreja.

Mas, infelizmente, contribuem para o crescente sucesso de indivíduos como Rafael Borba.


“Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois, então, bastardos e não filhos.” (Hebreus 12.8)

Os mais belos hinos e poesias...




“... Os mais belos hinos e poesias,
Foram escritos em tribulação,
E do Céu, as lindas melodias,
Se ouviram, na escuridão.”

O excerto acima é parte da 4ª estrofe do hino 126 da Harpa Cristã, “Bem-aventurança do crente”, um dos mais belos entre tantos. E sempre me faz pensar.
Pensar que hoje, cada vez menos se houve “lindas melodias do Céu...”
Pensar que hoje, um hino como o 126 está “fora-de- moda...”
Pensar que, no máximo, cantamos 3 hinos da Harpa Cristã por culto...
Pensar que, somos forçados a acreditar que “hino pentecostal” é embalado, acelerado...
Pensar que, além de embalado, o cantor – será que também louva? – tem que dar uns passinhos, denominados por mim como “só no sapatinho...”
Será que continuaremos ouvindo cada vez menos as “lindas melodias do Céu”? Será que, também no meio cristão, a decisão sobre o ritmo e a melodia do hino que fará parte de um CD será comercial?

“Bem-aventurado o que confia
No Senhor, como fez Abraão;
Ele creu, ainda que não via,
E, assim, a fé não foi em vão.”