O melhor projeto para 2013

A passagem de um ano para outro sempre é um momento de reflexão. Mais: é um momento de analisar os projetos passados, ajustar os caminhos e fazer novos planos.

Para nos auxiliar, temos a Bíblia Sagrada: "Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR, a resposta da boca." (Provérbios 16.1) Ou seja, a atribuição do homem é preparar, planejar; o que teme a Deus, porém, aguarda a resposta da "boca do Senhor".

A sua relação de planos inclui casamento, curso superior, a compra de um carro, casa, viagens, etc? Espere a resposta dAquele que pode todas as coisas. Há um projeto, entretanto, que se você considerar em seu coração, ouso dizer que o Senhor tem pleno interesse em realizar: é que, ao final de 2013, você possa dizer "eu e a minha casa servimos ao Senhor."

O velho grande homem de Israel, Josué, nos dá um excelente exemplo. Ele reúne, perto de falecer, o povo, e faz ali uma cerimônia de renovação da aliança. Faz uma retrospectiva de tudo o que o Senhor dispensou para o seu povo, relembra o concerto feito com Abraão, Isaque e Jacó, traz à tona os milagres que só o Senhor poderia realizar, e, por fim, propõe ao povo: "Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR." (Josué 24:15)

Você, líder da sua família, o "Josué" da sua casa, reúna o seu povo e reflitam juntos sobre o ano de 2012, sobre os últimos anos que vocês tem vivido. Os seus projetos deram certo? A paz tem habitado entre vocês? O Senhor Jesus é o centro das suas decisões e da vida de todos? Sim? Agradeça ao Senhor pelas vitórias e esteja certo que Ele continuará presente em vosso lar. Algo saiu errado? Agradeça ao Senhor pelos êxitos e fracassos e peça que Ele seja o principal participante de todos os momentos da vossa família.

Esteja certo que, de todos os excelentes projetos que você tem, o melhor deles é que você e sua família sirvam ao Senhor!

Feliz Ano Novo!

Pai Salvador

Há um ano, ao navegar na internet, deparei-me com a seguinte notícia: “Pai quebra perna de filho e consegue salvá-lo de enchente”. Fiquei muito impressionado, imaginando o terror que não devia ter passado pela mente daquele pai. E do filho também.

Imaginava ter sido proposital, calculado, mas li, agora, no portal IG, que não foi. “´Ele se virava todo, mas não conseguia se soltar`, disse o pai à BBC Brasil no ano passado. Chutando e pisoteando com força os pedaços de madeira que prendiam a perna esquerda do jovem, ele acabou quebrando a tíbia do garoto.” Não sei em quem doeu mais. Se na perna do menino ou no coração do pai.

Nessa matéria está também um grande absurdo: o auxílio-moradia que o Governo do Estado do Rio de Janeiro paga, “só dá para pagar água, luz e gás. Isso, mais o meu salário, só serve pra me manter". Se isso não bastasse, ainda estão traumatizados. O menino tem medo de jogar futebol. “Acho que ele tem receio de entrar em uma dividida e se machucar de novo", diz o pai do menino. "Ele está totalmente recuperado fisicamente, mas falta confiança". O pai só consegue dormir e trabalhar sob efeito de calmantes e antidepressivos. “Há pouco, passei dois dias sem tomar os remédios e fiquei maluco.” Realmente, não é fácil tomar uma decisão que possa custar a vida do seu filho. Nesse caso, ainda bem, ninguém morreu. O pai salvou o filho.

Pense agora no seguinte caso: Alguém poderoso, muito poderoso, tem que tomar a mesma decisão. Ele não precisa de ajuda externa, é só falar e a situação se resolve. Ele decide: “vou salvar também, mas não o meu ‘Filho Amado’. Na verdade, vou dar a vida Dele para salvar muitos que ainda não me conhecem.“

“Que absurdo! Que pai é esse, que dá a vida do seu Filho para salvar pessoas que não o conhecem? Qual o intuito dessa loucura?” Que as pessoas creiam em Seu Filho. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16)

Não é em vão que o Senhor nosso Deus quer que creiamos em Seu Filho. Ele quer que nos tornemos filhos também. “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus.” (I João 3:1) “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome. (João 1:12)

Tudo o que Deus faz é perfeito. Ele determinou, Jesus obedeceu. O Pai e o Filho salvaram “os filhos”.

Natal sem Jesus, Ano Novo com Ele


Eu nunca presenciei e também não ouvi falar de uma festa de aniversário em que o aniversariante não esteja presente. É difícil imaginar tal cena.

A mesa preparada: uma linda e deliciosa torta, salgadinhos à vontade, quitutes diversos...

Convidados elegantemente vestidos, todos muito felizes, trazendo os seus presentes para...

“Por falar nele, onde está o aniversariante?” Aquele convidado mais íntimo pergunta ao organizador da festa. “Não sei, mas já está chegando.”

O tempo passa. A situação começa a ficar constrangedora. As mesas já estão com os seus lugares devidamente preenchidos. Os convidados comentam entre si: “Meu Deus, que coisa terrível. Nunca imaginei que ele fosse tão mal educado. Que absurdo não comparecer à sua festa de aniversário.”

Como não tem mais o que fazer, o organizador da festa libera os garçons para servirem as guloseimas, pede para que “soltem” o som e vai de mesa em mesa agradecendo a presença de todos. Há um detalhe, porém, que ele não pode contar para ninguém: ele preparou a festa, mas esqueceu de chamar o aniversariante.

Por mais absurdo que esse episódio seja, infelizmente, aconteceu em muitas festas de Natal. Nelas, tudo estava muito bem preparado, mas esqueceram de convidar o aniversariante: Jesus.

As desculpas foram muitas. Alguém disse: “Mesmo se convidado, Ele não viria porque não gosta de festa.” Outro, em um lugar distante, afirmou: “Não há muita certeza, mas parece que alguém ouviu umas batidas na porta, mas o som estava tão alto, todo mundo conversando, se divertindo...”

O primeiro desconhece o Senhor. Ele gosta de festa. E, se algo faltar, também está presente para dar a solução. “Fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas. E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser. E estavam ali postas seis talhas de pedra... Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima. E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram. E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo. E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho. Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galiléia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.” (João 2:1-11)

A outra família perdeu a melhor oportunidade da sua vida em receber Jesus em sua casa. Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Apocalipse 3:20)

Alguém pode pensar: “Se me fosse dada outra chance, eu não a perderia por nada nesse mundo. No próximo Natal, vou convidá-lo.” O outro dirá: “Eu ficarei na porta recebendo todos os convidados. Não há como Ele não entrar em minha festa de Natal no próximo ano.”

Eu tenho uma ótima notícia para ambos. Não precisarão esperar pelo Natal de 2012. Ele está, agora, esperando o seu convite e, também, batendo em algumas portas.

Se você não passou o Natal com Jesus, convide-o para adentrar o Ano Novo com Ele. 

Feliz 2012!

Palmadas, cassetete ou algemas?


O título já deixa claro qual a minha posição sobre a “Lei das Palmadas”: sou absolutamente contra e, sinceramente, acho absurda essa discussão.
E não é por ter intimidade com a prática. Pouco, muito pouco, sofri com elas quando criança. E faço pouquíssimo uso com os meus filhos. 
Apesar disso, é de uma desfaçatez impressionante este tema entrar em pauta e ser aprovado ridiculamente como foi. Será que o problema das gerações atuais e futuras é a disciplina – aqui incluída a palmada – administrada pelos pais? Ou será exatamente a falta dela?
Cabe aqui também uma crítica ferrenha aos deputados –evangélicos ou não - que, inicialmente, defenderam que o texto falasse sobre “proibição a agressões físicas” e aprovaram um texto com “proibição a castigos físicos”. Não é necessário explicar a diferença entre agressão e castigo.
Mas é obrigatório dizer que a Bíblia Sagrada trata sobre este tema também: Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno.” (Provérbios 23:13-14)
Para quem vê aqui uma apologia clara à violência infantil, na verdade, há uma íntima relação disciplina e correção, relação esta que se inicia na infância, mas que nos seguirá por toda a vida.
E tem mais: Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos.” (Hebreus 12:7-8)
Este texto bíblico, para mim, simplesmente destrói a argumentação existente nessa lei. Quer dizer que os pais são responsáveis pelo cuidar (alimentação, moradia, vestuário e educação), ou seja, tem apenas deveres, mas não possuem mais o direito – que também é um dever – à correção dos filhos? Segundo a Bíblia, teremos, então, uma geração de bastardos?
Espero que não, senhores pais. Mesmo que estejamos sujeitos, como diz a nova lei, “pais que maltratarem os filhos sejam encaminhados a programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de receberem advertência. A criança que sofrer a agressão deverá ser encaminhada a tratamento especializado. As medidas serão aplicadas pelo juiz da Vara da Infância. Teresa Surita destacou que não há, no texto, qualquer previsão de multa, prisão ou perda da guarda dos filhos.”
Além de absurda, ambígua. Se o texto fala de maus tratos, o que temos mais próximo disso não são as agressões? E porque esta palavra não foi a escolhida para o texto da lei?
Aproveito para agradecer à relatora do projeto, agora lei, deputada Teresa Surita (PMDB-RR), por não incluir “multa, prisão ou perda da guarda dos filhos”. Foi um ato de extrema coragem não permitir que pais que deram uma palmada não se juntem aos “ladrões de galinhas” para cumprirem uma extensa pena de prisão. Agradeço, em nome de muitos pais brasileiros, por não permitir também a perda da guarda dos filhos, para serem exemplarmente educados pelo Estado brasileiro.
Pais, por favor, não troquem a palmada – não a agressão e covardia – de agora, pelo cassetete na adolescência e, na idade adulta, as algemas.

“E a verdade vos libertará...”


Um dos textos mais conhecidos da Bíblia Sagrada está em João 8.32: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Conhecido, citado e até decorado, porém pouco praticado.

Se quisermos eufemizar a pouca prática, podemos citar o próprio texto, em que os judeus questionam a Jesus: “Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres?” Hoje ainda há muita gente que não entende essas palavras. 

Apesar de a Bíblia ser enfática quando faz a contraposição entre verdade e mentira. O Senhor Jesus, no mesmo capítulo, ante a resistência dos judeus, diz: “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.”

Verdades imutáveis e inquestionáveis. Que, por serem palavras de Jesus, são mais fortes ainda. Logo, crer na verdade, buscar, falar, sentir e viver a verdade são características obrigatórias e essenciais à conduta cristã. Mas que não devem estar restritas a ela. 

Cada vez mais há empresas, instituições e pessoas que tem levado essa máxima a sério. Exceção? Tomara que se tornem regra.

Tenho o prazer de representar hoje uma empresa que pauta os seus princípios na verdade. É generalizado o sentimento de que ser verdadeiro é o melhor – e único - caminho, independentemente das conseqüências. Seja no trato interno com os colaboradores ou com a razão de ser de qualquer empresa, os clientes. Você acha que o resultado tem sido negativo? Não, resultados cada vez mais expressivos e crescentes em 45 anos de história.

Ser verdadeiro na igreja e na vida profissional é fácil, você pode dizer. E no dia-a-dia, com a família, os amigos? E nas situações inusitadas que a vida nos proporciona?

Em recente viagem ao Egito e Israel, a nossa caravana passou por uma dessas situações. Precisávamos atravessar a fronteira Egito-Israel e fomos alertados pelo guia do nosso grupo do rigor de Israel com as pessoas que cruzavam as suas fronteiras. (Em tempo: rigor plenamente justificado, quando vemos o insano e terrível ataque sofrido no último dia, 18/08/2011, deixando oito mortos.)

Fui um dos “escolhidos” para ter a mala revistada e passar por questionamentos. Em virtude do alerta que nos foi dado, respondi que falava inglês, qual era o motivo da nossa viagem, com quem estava presente, etc. Algumas outras pessoas passaram pelos mesmos procedimentos, que também podemos chamar de constrangimentos. Esperamos algum tempo e passamos por outros questionamentos que, sutilmente, tentavam nos pegar mentindo.

Enfim, todos liberados. Seguimos adiante e tivemos uma maravilhosa viagem, inesquecível até. Isso tudo porque seguimos à risca o conselho que nos foi dado. Qual foi? “Falem apenas a verdade. Nada mais, nada menos.” A verdade sempre liberta.

(Siga-nos no twitter: @emmanuelqueiroz)